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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Quem Me Livrará Deste Corpo Mortal?!...

... Um homem tem sua mãe, sua mulher e um filho. Uma noite a mãe é assassinada. As investigações da policia não chegam a nenhum resultado. Alguns dias depois a mulher é assassinada; a mesma coisa. Finalmente matam o garoto. O homem já está enlouquecido, pois amava a todos eles, principalmente o filho. Desesperado, decide investigar os crimes por conta própria. Com os habituais métodos indutivos, dedutivos, analíticos, sintéticos, e etc. Ao estilo desses filmes policias, chega a conclusão de que o assassino deverá cometer um quarto assassinato, dia tal, tal hora, em um lugar determinado. Sua conclusão é que o assassino deverá matar agora à ele. No dia é na hora calculada, o homem vai ao lugar onde deve acontecer o quarto assassinato e espera o assassino. Mas o assassino não chega. Revisa suas deduções: poderia ter calculado mal o lugar: não, o lugar está certo. Poderia ter calculado mal a hora: não, a hora está certa. A conclusão é horrorosa: "o assassino deve estar no lugar." Em outras palavras: "o assassino é ele mesmo," que já havia cometido os outros crimes em estado de inconsciência. O detetive e o assassino são a mesma pessoa.

... A conclusão é evidente: ...o homem se suicida. Fica na dúvida se foi por remorso ou se o eu assassino mata o detetive, como em um vulgar assassinato.

Assim narra o escritor argentino Ernesto Sábato, em fala de seu personagem Hunter, "Uma ótima idéia para um filme policial". Chega ate ser um drama de uma novela dentro de outra. Trata-se de sua primeira novela famosa, que leva por título "O Túnel".

Segundo o personagem Hunter que conta o relato policial, fica na dúvida porque o protagonista se suicida, não deveria existir dúvida alguma daquilo que o levou a cometer os crimes. É que cada um de nós padecemos do mesmo mal, ao que a Bíblia chama de "pecado". É de atração fatal que o mesmo apóstolo Paulo considera "vendido como um escravo ao pecado". A lei do pecado, é o que o impulsa a fazer o mal apesar de que queira fazer o bem, se opõe a lei de Deus, e o tem aprisionado. E então faz o mal que não deseja, de modo que já não é ele quem o faz e sim o pecado que vive nele.

"Sou um miserável" -exclama o pobre apóstolo- Quem me livrará deste corpo mortal?!... Graças a Deus, não tem que recorrer ao suicídio para livrar-se de sua natureza pecaminosa. Assim como qualquer um de nós, Paulo conclui que pode recorrer a Jesus Cristo nosso Senhor e, por meio dele, ser livre da lei do pecado e da morte!

Fonte: Un Mensaje a La Conciencia: Quién me librará de este cuerpo mortal?
http://www.conciencia.net/main.aspx?ID=2009feb23



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